Às vezes o amor não é suficiente. Às vezes o amor não é o suficiente. Mais tarde ou mais cedo, acabaremos por chegar aos braços certos, dê lá por onde der. Tenho a certeza que nunca vou deixar de te amar, mas não vou morrer por ti. Já houve tanta coisa que me abalou e olha, estou aqui. Não serás tu quem me irá derrubar.
Hoje, aqui no Porto, da minha janela consigo ver o céu. Está um pouco nublado, mas ainda assim não deixa de me inspirar a relembrar-te e a escrever este pequeno rascunho que não passará disso mesmo.
Tenho que ir dormir porque amanhã não deixa de ser outro dia, sendo a realidade sempre a mesma. E ainda nem acredito que aqui estou... !! Parece uma utopia...
Vou deixar que o vento leve toda a poeira
Toda a brisa que consigo vá.
Vou deixar que o vento tudo leve e nada me deixe.
E que leve tudo o que de mau houver,
Todo o que de mau em mim não couber.
Eu escrevo, escrevo, mas o vazio não sai
Pelo contrário, permanece e perdura e não vai.
Não tem dó nem piedade de mim
Querendo-me matar todos os dias, uma dor sem fim.