terça-feira, 4 de agosto de 2020

Reflexão dos 21: um aniversário coexistente com uma pandemia, em processo de desconfinamento gradual

Prólogo: Ora bolas, e eu que odeio números ímpares... 🤭 Obrigada a todos os que deram um bocadinho de si para tornarem este dia ainda mais especial 🧡


Este foi um ano estranho e de uma forma igualmente atípica de comemorar mais uma volta ao sol...
(...)
O desconfinamento funciona um pouco como as nossas dores interiores. Ao voltar à normalidade, embora que não seja a 100% e nem pouco mais ou menos dita "normal" como sempre até agora, acabamos por quase nos "esquecer" ou talvez não nos "lembramos," e nem sequer por maldade, de que o vírus ainda existe, infelizmente. Portanto, quase que acabamos por varrer a situação para debaixo do tapete, porque com o desconfinamento gradual, andamos ocupados com o trabalho, estudos ou até mesmo já temos permissão para ir passear, com todas as medidas de segurança, claramente. E eu sou a favor de que, com todas as regras de segurança aplicadas, não podemos nem devemos deixar de viver, desde que tomemos todos e quaisquer cuidados, porque todos estes são poucos. Porém, esta foi uma comparação que me surgiu há uns dias numa reflexão de tudo isto: as nossas dores interiores funcionam quase que da mesma forma. No dia-a-dia, com o rebuliço e agitação da vida, acabamos por varrer essas dores, muitas das vezes não resolvidas, para debaixo do tapete, e quando caímos em nós... Sim, elas permanecem lá. O vírus não deixou de existir, embora o "varramos" para debaixo do tapete com o desconfinamento. Ele ainda cá está, mas não podemos deixar de viver, assim como não poderemos deixar que as nossas dores interiores nos consumam, precisamos de continuar a viver, mesmo que elas existam, ou façam por existir...
Não sei se isto faz o mínimo de lógica, mas na minha cabeça faz sentido.
Feliz pelos 21 💕

Sejam felizes 🤍

Mariana Rosário (04/08/2020)

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