quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Matar saudades da escrita

 ✍️ Tenho andado um pouco ausente das minhas escritas. Até me faz mal, porque a escrita para mim é como a música, que por sua vez é igual a um elemento essencial à vida como o oxigénio ou a água. [Ok, profundo, mas sincero e genuíno.] Isto porque também ando ocupada academicamente e a nível flautístico. Por vezes gostaria de ter um pouco mais de tempo para outras coisas. Nunca fui uma pessoa 100% ligada apenas e só à música. Sempre me interessei por outras coisas, como acho que qualquer pessoa, mas sempre procurei inspiração e alento em outras coisas para as quais gostaria de dedicar mais tempo e atenção tanto ou quanto dedico à música e à flauta. Mas deixemo-nos de utopias porque não há mesmo tempo para tudo. Podemos dar um jeito aqui ou ali, mas a verdade é que não há, na minha opinião. (Lembro-me de ver um direto de um grande músico, o Gileno Santana, que dizia que nunca foi um músico 100% músico, que sempre teve uma paixão pela escrita e por outras coisas. Ficou-me cá gravado e identifiquei - me de imediato 😊)


✍️ Mas cá estou eu, a escrever durante uma viagem de autocarro. [Ui, viagens quantas...! Já lhe perdi o conto; talvez brevemente numa outra publicação.] A tentar matar esta saudade da escrita, de me sentar e debitar sobre as coisas, sendo que até acaba por ser nas viagens onde costumo cismar mais.

✍️ Devemos sempre ter um tempinho para nós, para o que nos faz felizes e para aquilo que nos completa 💙
Namaste 💙