domingo, 11 de junho de 2017

Silêncio.

E tudo acabou ali. Com um silêncio. Um silêncio que corrói nas veias, que se quer exprimir. Um silêncio barulhento que se quer soltar e dizer tudo o que pensa. Um silêncio irrequieto e apaixonado. Um silêncio incontrolável que não sabe mais estar calado. 
 Um silêncio que quer dizer tudo de uma vez por todas, mas que não pode. Um silêncio que tem de se controlar.
Um silêncio que terá que permanecer intacto, sem nada dizer e sem nada poder ver nem ouvir. 

(10/06/2017)